Lee Ming Yu : Lisboa autobiográfica
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Lisboa. Uma cidade com histórias e memórias. Podem elas
se tornar autobiográficas? Lisboa, uma cidade repleta de
símbolos, objetos, e sentidos. Nas imagens há sinais de
trânsito: “STOP”, “→” (virar
à direita), e “Θ” (sentido único). Eles
são como pistas espalhadas de um mapa mágico, sugerindo
possíveis tesouros escondidos. Seguimos sinais nas fotografias
da cidade. São traços que o tempo deixou na
película; sinais escondidos, mas também são
traços que o tempo deixou na cidade, que nos conduzem à
histórias de vida. Além disso, há sentidos
diferentes: uma rua que leva a algum lugar, comboios em andamento,
barcos e carros. São inícios de histórias,
deixadas por toda a cidade de Lisboa. E o fim, como diz Jean-Luc
Godard, «acaba como começa, com imagens de viagem e
movimento».
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